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Nesta quinta-feira, 23 de janeiro, o Brasil participou da 2ª reunião do Comitê Diretivo do Projeto IBAS, realizada em formato híbrido. A parceria visa o fortalecimento do acesso de agricultores familiares da República do Congo a mercados locais. A abertura do evento contou com a presença de diversas autoridades, que destacaram a importância da parceria entre o governo do Brasil, Congo, Fundo IBAS e Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA) para o sucesso da iniciativa.
A presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, participou da abertura do evento representando, junto à Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores, o governo brasileiro. Em seu discurso, ela enfatizou o impacto transformador do projeto, destacando a troca de experiências entre os países e a promoção da segurança alimentar, especialmente para mulheres e crianças no Congo. “Este projeto é um exemplo claro de como a Cooperação Sul-Sul pode gerar resultados concretos, criando soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pelas populações locais”, afirmou.
Essa parceria reflete o compromisso do Brasil com a promoção da segurança alimentar e a melhoria da qualidade de vida a nível global. O apoio brasileiro está voltado para oferta de suporte na implementação de políticas públicas, capacitação técnica e a adaptação do modelo de alimentação escolar e apoio à agricultura familiar para as necessidades locais do Congo.
A reunião também contou com a presença de autoridades como o Gon Myers, diretor do escritório do Programa Mundial de Alimentos no Congo; o secretário Emmanuel Lobo de Andrade, Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil no Congo; Cecília Malaguti do Prado, responsável pela Cooperação Sul-Sul Trilateral do Ministério das Relações Exteriores; e outros representantes de organizações internacionais e governamentais.
O projeto, conhecido como “Sementes para o Amanhã”, visa fortalecer a segurança alimentar e nutricional por meio de duas vertentes principais: o apoio à agricultura familiar e a implementação de um programa de alimentação escolar baseado na produção local. A iniciativa busca conectar os pequenos agricultores congoleses aos mercados locais, ao mesmo tempo em que fornece alimentos para as escolas, especialmente as públicas, a partir desses agricultores.
A experiência brasileira, com destaque para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tem sido fundamental na adaptação do modelo para as necessidades do Congo. “A troca de conhecimentos entre o Brasil e a República do Congo tem sido valiosa, ajudando a estabelecer um modelo adaptado às realidades locais e promovendo a inclusão social”, completou Fernanda Pacobahyba.
Nos próximos meses, o projeto continuará com a realização de workshops, intercâmbios e reuniões técnicas, além de fortalecer a colaboração com o governo congolês para aprimorar as políticas públicas voltadas à agricultura familiar e à alimentação escolar. A expectativa é que as iniciativas em andamento criem impactos duradouros nas comunidades agrícolas e escolares do Congo, promovendo um futuro mais sustentável e justo para todos.