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O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou na noite desta quarta-feira (04.06), da cerimônia de certificação dos alunos dos ciclos 1, 2 e 3 do curso de espanhol promovido pela Escola Nacional de Turismo na cidade de Bragança (PA), em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA).
A ação faz parte da política de qualificação profissional do Ministério do Turismo para fortalecer o setor em regiões estratégicas do país, especialmente na Amazônia, que sediará a COP30 de 2025. O aprimoramento de idiomas é prioridade no Plano Nacional de Qualificação Turística, por ser considerada uma ferramenta essencial de inclusão econômica e de melhoria do atendimento a visitantes estrangeiros.
Durante o evento, o ministro Celso Sabino apontou benefícios da iniciativa no sentido de gerar oportunidades e preparar a população local para o aquecimento do setor nos próximos meses. “Capacitar a população, especialmente em idiomas, é fundamental para garantir que os benefícios do turismo sejam distribuídos de forma justa. A COP30 será uma vitrine para o Brasil, e queremos que o povo paraense esteja pronto para recebê-la”, frisou Sabino.
QUALIFICAÇÃO – Lançada oficialmente em 29 de novembro de 2024 em Belém (PA), a Escola Nacional de Turismo é uma iniciativa inédita do Ministério do Turismo e conta com a cooperação técnica do Instituto Federal do Pará (IFPA). A unidade oferece cursos gratuitos e de alta qualidade, com foco nas regiões do estado que possuem potencial turístico.
Desde a sua inauguração, a Escola já disponibilizou mais de 5 mil vagas em cursos presenciais e a distância, incluindo idiomas, atendimento ao turista, hospitalidade, segurança alimentar e turismo de base comunitária. A estratégia integra o legado da COP30, apostando na qualificação como eixo central para o desenvolvimento sustentável do turismo no Brasil.
– A unidade do IFPA em Bragança é um dos diversos campi do instituto que vem consolidando o projeto de qualificação do Ministério do Turismo, promovendo capacitações diretamente ligadas às realidades locais.
Além do curso de espanhol, estão previstas novas turmas com foco em inglês e francês, além de formações específicas para o turismo cultural e ecológico da região.
Com esta política, o Ministério do Turismo busca não apenas melhorar a experiência dos visitantes, mas, também, garantir que as comunidades amazônicas sejam protagonistas do processo de fortalecimento da cadeia produtiva do segmento.
Por Cléo Soares